Otorrinolaringologia Campinas e Valinhos
  • Dr. Guilherme de Toledo Leme Constantino
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PERGUNTAS FREQUENTES

Rinite é a inflamação na mucosa de revestimento das fossas nasais provocando obstrução nasal, coceira, espirros e secreção. Pode ser aguda e autolimitada causada por vírus ou pode ser crônica alérgica/ irritativa. Existe também a rinite medicamentosa, hormonal, do idoso e eosinofíca não alérgica.

Já na sinusite, além da inflamação da mucosa das fossas nasais, ocorre também inflamação da mucosa dos seios paranasais, que são cavidades no interior dos ossos da face e do crânio. Os principais sintomas são obstrução nasal, secreção mais espessa, dores na face ou dor de cabeça, tosse e hiposmia. Pode ser aguda, após um resfriado comum ou crônica, quando a duração da doença for maior que 3 meses. Em alguns casos pode ser necessário o uso de antibiótico.

O conduto auditivo externo (canal do ouvido) possui uma pele de revestimento que produz o cerúmen, que é uma proteção para o ouvido. O cotonete pode remover em excesso essa proteção e causar irritação na pele do ouvido, favorecendo o surgimento de coceira ou infecções . Além disso, o cotonete pode empurrar o cerúmen para regiões mais profundas do canal e resultar em obstrução deste conduto com dificuldade para ouvir.

O ouvido interno ou labirinto é composto por uma região responsável pela audição e outra pelo controle do equilíbrio do corpo. Muitas pessoas usam a palavra labirintite, incorretamente, como um termo genérico para as diversas doenças que afetam essa região do organismo e causam tontura, que pode ser rotatória, desequilíbrio ou sensação de flutuação. É muito importante avaliação médica para definir se a tontura está relacionada com uma doença do sistema nervoso central, cardiovascular ou ouvido interno.

O refluxo laringo-faríngeo é uma doença caracterizada por tosse seca, pigarro, ardência, voz rouca e sensação de algo parado na garganta em decorrência de conteúdo ácido do estômago que reflui até a laringe e faringe. É importante ressaltar que esse tipo de refluxo pode ocorrer em pacientes que não possuem os sintomas típicos de dor de estômago, azia ou queimação retroesternal e até mesmo em quem tem endoscopia digestiva alta (EDA) normal. O otorrinolaringologista pode diagnosticar essa condição e iniciar o tratamento com dieta, orientações e medicamentos.

A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) ou perda auditiva induzida por nível de pressão sonora elevado (PAINPSE) é a redução da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada a sons intensos. Acomete as células do ouvido interno e tem caráter irreversível. A perda auditiva depende do tempo de exposição e intensidade do som. O uso de fone de ouvido em volume baixo não faz mal, porém se utilizado com volume alto e por muito tempo, certamente poderá haver esse tipo de perda auditiva.

Zumbido é a sensação de ouvir sons nos ouvidos ou na cabeça na ausência de sons externos. Pode ser causado por perda auditiva, excesso de cafeína na dieta, alterações no metabolismo da glicose e insulina, disfunção da glândula tireóide, doenças neurológicas, stress, ansiedade, disfunção têmporo-mandibular e alterações musculares. Existem diversos tratamentos para amenizar e, em alguns casos, curar o zumbido. Medicamentos, dieta, psicoterapia, aparelhos auditivos, terapias sonoras e fisioterapia são opções de tratamento, que devem ser individualizadas para cada paciente.

O septo nasal é a parede que divide o lado esquerdo do lado direito das fossas nasais. É composto por osso e cartilagem, com uma mucosa de revestimento. Desvio de septo ocorre quando essa parede não é 100% reta no meio das fossas nasais e fica desviada para um dos lados ou, às vezes, para os dois lados. A ocorrência dessa condição é comum e o principal sintoma é a obstrução nasal, que pode ser mínima ou intensa. O otorrinolaringologista faz o diagnóstico dessa condição e indica as opções de tratamento para melhorar a respiração pelo nariz. A cirurgia de correção do desvio (septoplastia) fica reservada para pacientes com sintomas mais intensos e que não respondem bem ao tratamento clínico.

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